15 janeiro 2009

Domingo

Acordei meio dia, a carne ja ta no espeto, a vó veio dizer "vai se troca minha filha". Daqui um poco escuto um barulho de carro, é a dinda, eu sempre sei quando é ela. Saio correndo pra ver eles na calçada, me penduro na janela do carro e nem deixo ninguem descer. De repente a casa ta cheia, gente pra todo lado, fumaça, Coca-Cola, maionese, brinquedo e os cachorros latindo. Discuto com meu irmão, mas ja ta tudo bem. As mulheres foram pra cozinha, o dindo tá dormindo no sofá e minha mãe quer ir na padaria. Tem que ter algo de doce. Ja aproveita e compra pão. Alguem grita, amigos no portão. Vou pra rua, mas volto a tempo pro café. A vó saiu pra visitar a Dona Irene. Ja ta tarde e o dindo ta no carro esperando. Chama os guris, apura dinda, tu tem que ir.

Sinto falta. Hecho de menos. Extraño. Saudades.

3 comentários:

Nice disse...

La saudade es la sal y la pimienta del emigrante. El emigrante es la razon por la que se invento esa palabra :P
Hay cosas que no cambian con la geografia, si no con el tiempo. Y solo nos queda mirar hacia atras con una sonrisa, y hacia adelante con decision... :D

Aline Moraes disse...

Tenes razon boluda! Siempre la tenes! ;)

Anônimo disse...

eu era uma das que te chamava no portão!!! hahahahaha