30 abril 2008

Tava chovendo...


...mas eu tinha muita pressa de ir pra casa e desci a lomba correndo. Não sei se foi culpa do meu dom para o desastre ou a minha consciência que disse pra mim parar de correr porque eu poderia... cair! Antes de concluir o pensamento eu já tinha levantado do chão, mas o mal já tava feito. Dei aquela olhadinha pra conferir que não tinha testemunhas e continuei andando como se nada tivesse acontecido. Bom, pra quem tava me vendo, porque meus joelhos tavam doendo, minha mão tava suja, e o cabelo todo molhado da chuva, que não parava de cair como dizendo que a situação não poderia ficar pior.
Hoje eu tava olhando as marcas da queda e rindo da minha própria cara, afinal de contas não há nada melhor que senso de humor, ainda mais quando saiu no jornal que amanhã começará o calor, e que por casualidade é feriado e eu tinha grandes intenções de pegar aquela primeira corzinha do ano, que já me faz falta (to mais branca que o leite!). Ou seja, tenho que exibir minhas dois rodelas de beringela e ter paciência pra dizer "não foi nada, uma caidinha na chuva, é que o chão tava resbalando".... rsrsrsr
Nunca fui dessas que vivia quebrada, bem pelo contrário, sempre quis por gesso em qualquer lugar e nunca precisei (pelo menos de verdade), mas sempre fui um poco desajeitada, desenvolvendo meus poderes de tropezar, cair, quebrar, escorregar e afins. E hoje acho que sou a quebradora oficial de copos. O que já não é tão grave e nem deixa marcas (isso espero!). :P
Mas nada se compara com um tombo de verdade! Esse que agente tenta aguentar com a mão, que fica toda ralada, cheia de pedrinhas grudadas... Tá, dessa vez minha mão só ficou um poco suja e nem ralou o joelho, mas a emoçao foi a mesma! E ainda por cima com chuva... Bem la no fundo me deu vontade de ficar ali no chão mesmo, ver quem tava me olhando e começar a chorar, igual criança pedindo atenção. E depois de tudo ainda dizer: Nem doeu!

25 abril 2008

Ahhhhhhhhhhh!!!




Faz algum tempo, logo depois do meu aniversário desse ano, eu tava arrumando o cabelo e encontro o esperado (mas não pra agora!): um cabelo branco! Eu já tinha consciência das probalidade de que isso fosse acontecer cedo, mas não tanto. Eu recém fiz 24 anos.
Tá, pode parecer um exagero meu, mas se levarmos em conta que ano passado eu ja tinha achado uns quantos e hoje eu achei mais DOIS, a situação fica mais complicada. Se sigo nessa progressão geométrica serei uma grisalha antes dos trinta! Não posso me imaginar preocupada com as raízes, e que cor ponho, e cheiro de tinta a cada 15 dias, e se em casa ou no salão... Claro que também poderia optar pelo natural, mas não sou suficientemente hippie pra isso.
Agora minha única solução é escutar os conselhos dos mais velhos, e espero que ninguém me diga nada absurdo, como que "a tia da prima da minha melhor amiga passou" qualquer mistura absurda na cabeça e resolveu.
E que ninguém me encomode, porque como já sabemos o estresse também causa o enbranquecimento precoce da cabelera. Além disso tenho meus comprovados fatores genéticos, que não estão ao meu favor.
Bem que eu queria culpar a minha mãe ou uma bisavó de terem deixado de herança genética essa interessante caracterísca, ou a minha chefe que é uma desequilibrada emocional e péssima profissional de estressarme ao ponto de branquear meus pretíssimos cabelos.
E falando nissso, são pretissimos... Imagina esse único cabelinho rebelde e branco como a neve despontando no meio da minha vasta cabelera negra... Envelhecer é traumático.