...mas eu tinha muita pressa de ir pra casa e desci a lomba correndo. Não sei se foi culpa do meu dom para o desastre ou a minha consciência que disse pra mim parar de correr porque eu poderia... cair! Antes de concluir o pensamento eu já tinha levantado do chão, mas o mal já tava feito. Dei aquela olhadinha pra conferir que não tinha testemunhas e continuei andando como se nada tivesse acontecido. Bom, pra quem tava me vendo, porque meus joelhos tavam doendo, minha mão tava suja, e o cabelo todo molhado da chuva, que não parava de cair como dizendo que a situação não poderia ficar pior.
Hoje eu tava olhando as marcas da queda e rindo da minha própria cara, afinal de contas não há nada melhor que senso de humor, ainda mais quando saiu no jornal que amanhã começará o calor, e que por casualidade é feriado e eu tinha grandes intenções de pegar aquela primeira corzinha do ano, que já me faz falta (to mais branca que o leite!). Ou seja, tenho que exibir minhas dois rodelas de beringela e ter paciência pra dizer "não foi nada, uma caidinha na chuva, é que o chão tava resbalando".... rsrsrsr
Nunca fui dessas que vivia quebrada, bem pelo contrário, sempre quis por gesso em qualquer lugar e nunca precisei (pelo menos de verdade), mas sempre fui um poco desajeitada, desenvolvendo meus poderes de tropezar, cair, quebrar, escorregar e afins. E hoje acho que sou a quebradora oficial de copos. O que já não é tão grave e nem deixa marcas (isso espero!). :P
Mas nada se compara com um tombo de verdade! Esse que agente tenta aguentar com a mão, que fica toda ralada, cheia de pedrinhas grudadas... Tá, dessa vez minha mão só ficou um poco suja e nem ralou o joelho, mas a emoçao foi a mesma! E ainda por cima com chuva... Bem la no fundo me deu vontade de ficar ali no chão mesmo, ver quem tava me olhando e começar a chorar, igual criança pedindo atenção. E depois de tudo ainda dizer: Nem doeu!